• Por: Administrador Geral
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• 17/08/2023 às 14:40:00
• Atualizado em (17/08/2023 as 14:55:52)

A segurança nas escolas públicas do estado volta a ser uma preocupação urgente em Santo Antônio de Leverger, após parte do forro e telhado da Escola Estadual Faustino Dias de Amorim, localizada na comunidade de Varginha, desabar na última terça-feira (15). Diante deste cenário alarmante, o presidente da Câmara Municipal, Rômulo Queiroz, e o vereador Eric Cruz uniram suas vozes em busca de providências imediatas por parte da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC-MT).

Durante a sessão ordinária realizada na terça-feira, ambos os representantes públicos expressaram veementes cobranças à SEDUC-MT. O desabamento, ocorrido no início da tarde do mesmo dia, levou à hospitalização de seis estudantes, com idades entre 7 e 8 anos, em estado de choque no Hospital Municipal de Santo Antônio de Leverger. Os estudantes se encontravam na sala do 2º ano do ensino fundamental no momento do incidente, que trouxe à tona questões sobre a segurança das estruturas escolares.

Diante da gravidade da situação, o presidente da câmara, Rômulo Queiroz, e o vereador Eric Cruz, estão demandando ações enérgicas e rápidas por parte da SEDUC-MT. Além de demonstrar a preocupação com os estudantes afetados, os líderes políticos expressaram sua determinação em assegurar que incidentes similares não ocorram em outras escolas da região. A busca por respostas e soluções é uma prioridade que não pode ser negligenciada, visando garantir a segurança e a tranquilidade dos alunos e de toda a comunidade escolar.

Reportagem do jornal A Gazeta esteve na escola nesta quarta-feira (16) e encontrou a sala de aula lacrada. Através da janela foi possível verificar telhas e forros PVC espalhados pelo chão, além de muita poeira e sujeira. O madeiramento, que sustenta o telhado, está danificado e infestado de cupins, fato que, possivelmente, ocasionou o desabamento. A unidade passou por reforma completa, finalizada no mês de dezembro do ano passado. 

Aterrorizante! Não consegui dormir, relatou a diretora, Rosângela Campos. Ouvi um barulho e, em seguida, a professora saiu da sala e pediu ajuda. Algumas crianças correram em desespero. Não sabia se era fogo e fui rapidamente ajudar a tirar todos os alunos da sala de aula. 

Segundo Campos, o Corpo de Bombeiros e profissionais da saúde da atenção primária foram acionados e prestaram os primeiros socorros às vítimas ainda no local, que sofreram lesões leves. Como as crianças choravam muito e não sabiam explicar se sentiam dor, por medida de segurança foram encaminhadas para a unidade hospitalar, mas estão bem fisicamente, o pior é a questão emocional, que afetou todos. Vou solicitar assistência psicossocial da Secretaria Estadual de Educação. 

Professora Glória Fonseca estava corrigindo a tarefa no momento que a estrutura desabou. Uma aluna me chamou e apontou para o reflexo na parede. Quando olhei, o telhado caiu sob nós, não deu tempo de nada. Ficou tudo empoeirado, achei que algumas crianças tivessem morrido. Foi desesperador. Estou à base de calmante. Não me machuquei, mas estou tremendo até agora. Difícil esquecer. 

Coordenadora pedagógica, Kelly Carvalho ressalta que é necessário verificar a estrutura de madeira das outras salas de aula. Pode estar danificada.